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Talvez aquilo representasse o tamanho aproximado de sete Escalibures IV. Uma ilha? O radar não ia mostrar uma ilha daquele jeito...
- Fique de olho nisso aí. Se vier para cima de nós daremos um jeito.
E mal terminando as palavras o radar emitiu um ruído barulhento sinalizando a movimentação do tal objeto. Charp arregalou os olhos: A coisa estava se movendo na direção deles e numa velocidade impressionante. Os seis técnicos responsáveis pelo funcionamento da escuna trocaram olhares aflitos. “Isso não existe! Ele está que distância nossa? Dez quilômetros? É impossível que uma embarcação possa se mover tão rápido! O Escalibur chega a vinte e um nós, mas isto tem... tem...” Pensou Charp.
- Vinte e cinco nó. – Informou um dos homens ao computador. – E está subindo. Trinta e três... Trinta e sete nó.
A voz dele começou a fraquejar.
- Quarenta e dois nó.
Houve uma pausa silenciosa.
- Ele está mantendo os cinqüenta nó fazem dois minutos. Acho que essa deve ser sua velocidade máxima! – Disse o operador pasmo.
- Isso é um absurdo! Cinqüenta nó equivalem quase a 100km/h! Uma embarcação não alcançaria essa velocidade nem em mil anos! Esse radar está errado! – Exclamou Charp.
E não era mentira. Navios convencionais poderiam chegar até a vinte e dois nó de velocidade. Nem um submarino chegava a tanto.
- Tempo estimado para colisão: Oito minutos. – Anunciou o mesmo operador moreno. – O que faremos?
Charp observava o contador amarelo que surgira no topo da tela. Depois de quase um minuto em completo silêncio, apanhou um binóculo que estava sobre o painel e subiu rapidamente as escadas que levavam ao observatório. O assistente corria aos seus calcanhares.
- Senhor! Precisamos fazer alguma coisa!
- Cala a boca! – Ordenou Charp colocando e mirando o binóculo na direção norte.
- Mas, senhor...
- Você acha que conseguiremos fazer alguma coisa contra um objeto desse tipo? Se a velocidade disso chega a cinqüenta nó, não quero nem saber o armamento que isto possuí!
Passaram-se quase quatro minutos de puro silêncio e pânico. Três dos operadores dividiam o observatório sobre a cabine. Julian chegara aos tropeços e abordara o capitão desesperadamente, mas ele estava indiferente.
Dois minutos antes da colisão do tal objeto com a embarcação, ele diminuíra a velocidade e parou logo ao lado do Escalibur IV. Um pouco mais de três minutos depois houve uma precipitação na água que arrastou o barco alguns metros. Algo surgira na superfície. Era de um verde muito escuro. Deveria possuir a extensão de uma pequena ilha equivalente a duas escunas como aquela, e assustou todos os quatrocentos passageiros a bordo.
Durante os próximos quinze minutos não se ouviu nada e nem se sentiu nada. Todos estavam compenetrados demais para perceber o que se sucederia. E, por fim, doze segundos antes da destruição eminente, um dos operadores surgira no observatório gritando aos prantos: “Há outro! Há outro! E está vindo para cá! Está aqui!”. A última visão de Charp e mais trinta passageiros a bordo foi à gigantesca esfera vermelha que surgira numa das extremidades da “ilha”. Era redonda, cintilante e possuía um “x” preto no seu centro. “Um olho” foi o último pensamento do capitão antes de sentir a terrível colisão.
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Na Verdade,Não sei muito bem sobre oque esta acontecendo pela questão de que eu não li o 1º.Mais Sério esse livro promete ser MARAVILHOSO.E está nos temas(pelo menos eu acho *-*) que eu adoro:Ficção,uma mistura de tempos antigos e modernos no mesmo livro.Quero Leeeer ^^
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